3º Ano na Feira Cultural do Honorato Filgueiras - 2

Passeio com a galera do CNSÓ - 2007

Encontrei um video feito pelo Marcelo Pires um amigo e parceiro nos passeios do colégio e resolvi publicar aqui no blog, espero que gostem. Vejam. 

 

O Amor - I

O amor é o dom supremo

E eu passo a mostrar-vos ainda um caminho sobremodo excelente. 

Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como bronze que soa ou como o címbalo que retine.

Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei.

E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará. O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará; porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos.

Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado.

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.

Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face.

Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido.

Agora, pois permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o AMOR.       (1 Coríntios  13. 1-13 )

O Amor - II

Estar apaixonado é um sentimento maravilhoso. É um “friozinho na barriga”, um arrepio pelo simples pensar na pessoa amada. É o suor das mãos, de tanto nervosismo e medo de estragar algo. É sonhar acordado, de saudades, e antes de pegar no sono. É o brilho nos olhos de quem contempla a pessoa amada e o coração acelerado quando os dois se tocam...

O primeiro amor nunca se esquece. Para alguns, este foi o “amor da primeira infância”, no verdadeiro sentido da palavra; para outros o amor da escola ou a “paixão” na adolescência. O primeiro “amorzinho” e mais ainda o “primeiro grande amor”, mantêm o seu espaço nas lembranças da vida.

A felicidade surge quando da paixão nasce um amor verdadeiro, profundo que começa quando duas pessoas se abrem uma à outra, vão se tornando intimas, mostram o seu lado agradável e, aos poucos, também revelam o seu lado sombrio. Então o seu amor cresce e se torna mais profundo e elas decidem: querem ficar juntas por toda a vida.

Quando isso acontece, é um milagre. Ninguém é capaz de explicar. E também é um risco, pois ninguém sabe das coisas belas e das dificuldades pelas quais os dois passarão.

A paixão e o amor são partes indivisíveis do ser humano, pois buscamos o convívio com outras pessoas e, de modo especial, um relacionamento a dois. A outra pessoa é o oposto e o complemento: é nela que nos reencontramos e é através dela que somos modificados. O amor é um verdadeiro presente de Deus, pois Deus criou os seres humanos como homem e mulher e presenteou-os com confiança, sinceridade e paixão.

O amor é um possante motor interno. Muitas das coisas boas que fazemos- e também das coisas não tão boas- fazemos por amor. Agüentamos muito, suportamos muito, tentamos fazer ou deixamos de fazer muitas coisas para que sejamos amados. Quando somos crianças, necessitamos de carinho e de aconchego; caso contrário, não nos desenvolvemos emocionalmente, atrofiamos. Quando somos adultos, o amor de outra pessoa nos fornece suporte e autoconfiança. Pessoas que sabem que são amadas podem suportar muito. Casais também suportam e resistem a muitas coisas. Eles aprendem que as provações conseguem uni-los e, sob estas condições, o amor cresce ainda mais.

O Amor - III

O amor entre duas pessoas se altera no decorrer dos anos. Às vezes ele se torna menos apaixonado, porém, também menos caprichoso. No bom sentido da palavra, o amor se torna parte do cotidiano e, com isto, mais resistente a provações. Muitos casais idosos afirmam: “Podemos confirmar um no outro. Já tivemos as nossas brigas, sabemos o que ofende e incomoda o outro. Por isso, o nosso casamento se torna mais harmonioso a cada ano.” E: “É muito interessante modificar-se mutuamente, reagir conjuntamente aos desafios.”

Como é bom quando isto se realiza sem que surja a monotonia, permanecendo a tensão e o respeito de um pelo outro e a curiosidade pelo cônjuge. A confiança mútua aumenta, mas, um continua não conhecendo totalmente o outro.

No fim de uma vida, quando se faz o balanço sobre o que valeu a pena, o que foi em vão e o que permaneceu, as pessoas, muitas vezes, chegam à conclusão: “o que conta é o amor que oferecemos e que recebemos”. Nenhum dinheiro do mundo, nenhuma careira de sucesso, nenhum prêmio Nobel pode valer por ser ele mesmo, o que pode ser acolhido e que é importante na vida de outra pessoa.

Infelizmente, o amor é confrontado com problemas. Em partes estes vêm de fora do relacionamento: a pressão da família, dificuldades econômicas, doença. Outros problemas têm sua origem na combinação dos dois amantes. A psicologia explica que muitas das vezes nos apaixonamos por uma pessoa da qual esperamos que preencha as lacunas de nossa vida. Ou nos apaixonamos por alguém que nos faz lembrar o pai ou a mãe e queremos que ele compense aquilo que eles deixaram de realizarem nós. Porém, com estas exigências, na maioria das vezes inconscientes, esperamos demais da outra pessoa, que é ela mesma, e não a imagem que desejamos para ela. Por isso, transformar uma paixão em amor também descobre, leva a sério e aceita o outro com as suas particularidades.

O amor também pode fracassar. A razão pela qual isso acontece é tão misteriosa como o surgimento do amor. É muito doloroso quando um relacionamento que se iniciou cheio de esperança acaba se rompendo. Muitas vezes se “lava roupa suja” publicamente; a raiva acumulada durante anos, nunca manifestada, rompe a barreira e deságua furiosamente, destruindo tudo que ainda poderia ter sido salvo. Decepções e dores têm raízes profundas. Psicólogos dizem que leva muito tempo até que uma separação seja superada: o luto por um amor despedaçado leva no mínimo um quarto do tempo de duração do relacionamento. Algumas pessoas nunca superam uma separação. Da mesma forma, é ruim quando o amor não é correspondido,quando um está morrendo de saudades e o outro não compartilha os sentimentos, ou até os torna ridículos. Enfim     “O AMOR NOS ACOMPANHA POR TODA A VIDA.”

Trechos do livro: "Histórias de Amor da Biblia".

3º Ano na Feira Cultural do Honorato Filgueiras - 2009